Eternidade
Tentam de todas as formas
Puxar meu tapete, não me importo
Gosto do chão frio, no calor refresca
Colocam palavras na minha boca
tento engolir, tempero com azeite
Desce que é uma beleza
Dizem que não agüento
Que a barra é muito pesada
Mas bem leve para
um bom guindaste de ultima geração
É preciso muito mais pra me fazer recuar
Minha auto-estima não é fácil de abaixar
Olhos abertos fixados no céu
Perguntando a Deus qual será o meu papel
Fechar a boca e não expor meus pensamentos
Ai de mim, tanto a fazer
Caminhos traçados a muito
Pedras atiradas, recolho e guardo
Um dia construo meu castelo
E com minhas lagrimas
Vou lavando a alma
Purificando meu espírito
Para a eternidade...
Vânia Silva
Enviado por Vânia Silva em 20/02/2011