As duas faces da flor
Rodeada de cipós e espinhos,
Eu te vi, num mundo só teu.
Imponente, culta, soberba,
Como peça intocável de museu.
Tentei ver através das aparências,
Um mundo carregado de emoções.
Apesar do limite intransponível,
Sinto em ti pulsar um coração.
Flor tu és, de belezas mil.
A transmitir sensações vitais.
Porque te escondes nesta indiferença?
Diferença própria dos seres racionais?
Chegou o tempo de desabrochar.
Desabrochando vejo esta linda flor.
Numa lágrima refletes a alma,
Dourada e bela, regada pelo amor.
Menina, flor de meia idade.
Cultivada com sabedoria.
Enriquece todos que se chegam a ti,
Sagrado exemplo, nos dado
Sorria, chores, apaixone-se mulher.
Tu és a mais perfeita obra de Deus.
Não terás perdão ó criatura,
Por não viveres plenamente os sonhos teus.
recebida de meu amigo A Carlos — sexta, 23 julho 2010 16:10
Obrigada meu Amigo, adorei!
Publicado por Vânia Silva
em 24/07/2010 às 17h55